sábado, 4 de agosto de 2012

Cinquenta Tons de Cinza - E L James



Autor(a): E L James
Título Original: Fifity Shades of Grey
Páginas: 475
Lançamento: 2012 – Brasil/ 2011 – Eua
Editora: Intrínseca
Classificação:★★★

O maior Best seller de todos os tempos.

Ultrapassou Crepúsculo e O Código da Vinci.

Virou capa de revistas que “deveriam” se ater as noticias importantes do mundo.

É um fala de que te fala sobre esse livro, que a pessoa que vos escreve, como leitora compulsiva, não podia, simplesmente, deixar de ler.

Cinquenta Tons de Cinza, o livro escrito pela E. L. James foi uma leitura rápida. Bom, ler 475 páginas em dois dias, trabalhando o dia inteiro, é pra mim, rápido.

Vamos à história – se é que alguém não sabe sobre o que se trata rsrsrs

Anastacia Stelle entrevista, a pedido de sua amiga Kate, o bilionário Christian Grey.
De imediato, a atração entre os dois é devastadora para Ana, e pelo o que parece, para Christian também, já que ele começa a “persegui-la”
Ana nunca teve um namorado, por culpa sua mesma, afinal, ela nunca havia se interessado por ninguém. Mas Christian Grey tem algo que a atraí, como Ícaro ao Sol. E quando Ana termina a universidade, deixa-se embarcar, com medo, no mundo de Grey e percebe que o 
romance que ela tanto almejou, está longe de se concretizar.

Mais um livro com narração em primeira pessoa. Só que dessa vez, eu gostei, por que, se fosse em terceira, Christian Grey não teria nada de misterioso, e até mesmo, sensual.
Claro que ele tem um trauma, vocês já viram um livro de romance onde um do casal não tem um “grande” trauma?

Temos alguns vislumbres sobre o que aconteceu com Christian, mas não totalmente. Nada 
que possa justificar sua maneira dominadora de ser.

Sexo, do começo ao fim. É como se ler contos eróticos sem nenhum tipo de censura. Em alguns momentos, senti vergonha alheia, sim, tem coisas muito explicitas, mas essa é a proposta do livro, então, não posso ficar zangada ou simplesmente odiar o livro.
Afinal, não é à toa que o chamam de pornô barato. Ou pornô para as mamães.

A narração é simples, não tem elementos que lhe façam pensar, acho que foi por isso que li rápido, não lhe adiciona nada. Mas talvez por nossa imaginação nos levar sempre tão longe, não vou fingir que não senti alguns arrepios.

Fiquei devorando as páginas, querendo saber o que Ana faria diante das imposições de Christian.

Sim, o livro é sedutor, até porque, esse é o sue objetivo. Quente, muito quente, mas não original. Infelizmente.

Em algumas partes percebi que a escritora COM CERTEZA leu a série Mortal da escritora norte-americana Nora Roberts, por que, caramba, eu consegui visualizar Roarke em algumas cenas.

Ele te seduz?

Bem, eu fui seduzida. Ao mesmo tempo em que o xingava de filho da mãe, eu pensava, caramba, ele é bom rsrsrs

E consegui entender o motivo de Ana ser tão atraída por Christian. Mas não posso deixar de não entender, o motivo de ela aceitar e até mesmo, pedir, por algumas coisas.

Muito contraditório, eu sei, mas vai ser assim, tem partes que eu gostei muito do livro, e outras que quis soltá-lo e não ler mais nenhuma letra.

O motivo de ele ser uma trilogia, com certeza, é pelo tempo que é muito bem explicado. Neste primeiro livro passamos 3 semanas na visão de Ana, e é porque temos 455 páginas de texto.

Podemos pensar em um diário, talvez.

Recomendo?

Sim, tem algo de muito atrativo no livro, que ou estou me negando a deixa-lo aparecer, ou, realmente, não descobri neste primeiro volume.

Por mais que eu odeie isso, estou ansiosa pelo segundo livro. Preciso saber quais serão as idiotices de Ana, mas com toda certeza, preciso saber se uma pessoa como Christian Grey é capaz de ter algo além do que mostrou no primeiro livro.

Devo parabenizar E. L. James por suas leituras, Harlequim na veia dessa escritora.  Então sim, há livros iguais os dela perdidos por aí, e quem sabe, não iremos ouvir falar?
Para mim, foi um jogo de marketing muito bem feito, e por isso, merece recolher seus frutos.

Queria poder dizer mais, só que poderia estragar as “surpresas” do livro, então, me encerro aqui, deixando bem claro, que infelizmente, ou felizmente, sim é uma história “Romântica?, libertadora? E totalmente viciante? – ah sim, muito viciante – que vai dominar você.”

Beijos,

Taty.

3 comentários:

  1. Cara, não aguento mais ouvir geral falando desse livro, sério. Principalmente qd é gente que não se veria nunca com um romance de banca na mão mas acha cool ler 50 shades.
    Depois de saber q veio de uma fic de Crepúsculo então... Eu li Crepúsculo, a série toda, mas é o q sempre digo: 1) o elenco do filme estragou 80% da graça e 2) É bom até quase metade do Lua Nova, depois eu queria jogar pela janela e não aguentava mais o mimimi da Bella e do Edward.
    Li o primeiro capítulo de 50 shades disponibilizado pela Intrínseca no site e é MUITO Bella e Edward. Ou seja, insuportável.
    E depois q eu particularmente não curto literatura erótica, mto menos BDSM. Não leio Elloras por isso.
    Sério, peguei nojinho desse livro hahahahahahaha

    Bjs

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    Respostas
    1. Hauahuahua
      A TPM está bem forte, hein? rsrrs
      Então, há sim muita semelhança com Crepúsculo, a Ana tbm é desastrada como a Bella, e ela se acha indigna do Christian - o que é um ABSURDO.
      Mas fora essas características dos personagens, que não são muitas, não podemos compara-los de forma alguma!
      Por que Cinquenta tons não tem nada de literatura adolescente como da Mayer.
      Não curti o BDSM, achei totalmete desnecessário, mas no decorrer do livro, percebi que foi a forma dela colocar como obstáculo para o "romance" dos dois, porque fora isso, não haveria nenhum.
      Acho que na continuação o BDSM será quase liquidado - o que eu realmente espero.

      Enfim, como eu disse, ela leu muito Harlequim, e Nora Roberts! Com certeza Roarke! rsrsrs
      E não é um livro único, está muito longe disso, há vários romances melhores que este, mas que não teve, como disse, o marketing que cinquenta tons teve.

      Beijos!

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  2. Meu comentário tá revoltado né?
    É a TPM na lua cheia hahahahahahahahaha

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